domingo, 1 de novembro de 2009

Eu Robô

Era uma vez um andróide pós-moderno que começando a apresentar falhas em sua programação "original" se deu conta de que não é o autômato que sempre acreditou ser. Tal qual Nietzsche com seu poderoso martelo ele demoliu violentamente masmorras e altares. E agora sem aquela armadura cartesiana que o aprisionava o que se vê é um homem, com a leveza e vulnerabilidade próprias de quem tem vísceras no lugar de engrenagens.

2 comentários:

Nelly (UGF) disse...

Este, com certeza, é um assunto digno de reflexão. Faz pensar em como a beleza de ser humano é justamente ser, independente de todos os pesares e prazeres.

Parabéns

Nelson Crisóstomo disse...

daí o paradoxo...