Hoje re-assisti “efeito borboleta”. Inspirado pela atmosfera de volatilidade da nossa relação com o tempo, aqui estou eu na minha pseudo-eternização. Ao escrever vou me gravando no papel, me gravando no mundo, me eternizando. Deixando minha carcaça pra trás e me fixando no papel. Ilusão. Esse “me” é incapturável, é justamente essa eternefemeridade orgânica da qual a escrita não dá conta. E o acontece no papel é apenas a substancialização de um espelho paliativo diante do qual minha existência se materializa.
2 comentários:
Seu texto me levou para outro filme também: Donnie Darko. Me sinto exatamente assim depois que assisto.
Ótimo post, by the way.
E é engraçado, porque você escreve no mesmo momento em que é lido.
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